Nos últimos dias fui obrigada a permanecer em repouso, por ordens médicas, pra sarar logo.
Mas quem disse que a gente fica completamente quieto? Hoje sei, mais do que nunca, que quanto menos o corpo trabalha mais a mente se agita, pensa, pensa, pensa até cansar, porque o corpo, cansado do descanso se recusa a desligar.
Nessas horas, por menos que se queira bate aquela sensação de cansaço, de abandono de mim por mim mesma e pelos outros, mesmo eu sabendo que não é culpa de ninguém eu estar assim.
O que eu fiz? Tentei manter minha mente ocupada. Como? Crochê, filmes, arrumar a gaveta, cozinhar, arrumar outra gaveta...mas sabe, quando a gente menos percebe, lá está a pulguinha que pica a gente com aquele veneninho leve, mas que incomoda.
Acho que esse tipo de melancolia é como aquelas doenças que só atacam a gente quando a imunidade está baixa e de repente a gente percebe que ela está lá, tipo uma afta na língua ou herpes labial.
Eu sei que logo logo tanto cabeça, quanto corpo voltarão a estar bem, mas que vou carregar cicatrizes, vou ter um trabalhinho pra voltar a ser como era.
Mas amanhã, bem cedo é dia de tirar o pijama, dia de ser positiva, dia de tratar os outros e a mim mesma muito bem e deixar a melancolia ali dobradinha num canto escondido, mas de fácil acesso, talvez, junto com os biquines, que atualmente eu raramente uso.
domingo, 22 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Não somos uma ilha
"Sonho que se sonha só
é só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto
É realidade"
Raul Seixas
é só um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto
É realidade"
Raul Seixas
Ahhhh! Voltando de mais uma temporada de recuperação e não falo de estudos!
Segunda vez em menos de um ano em que sou obrigada a me afastar da minha vida para recuperar a saúde e dessa vez tenho muita fé, muita esperança de que seja a última com o tratamento todo a que estou sendo submetida.
Mas sabe, como da outra vez, eu cheguei a conclusão de que Deus sempre nos ajuda e nos traz lições nos piores momentos e que com bom humor tudo fica mais fácil.
Dessa vez eu aprendi que:
"De vez em quando precisamos de uma terapia do tempo das cavernas: causar uma dor muito muito maior para que uma menor, mas prolongada e que atrapalha a vida seja eliminada definitivamente."
Decididamente, não somos uma ilha! Cada vez mais valorizo a minha família, que me ajudou muito agora e sempre! Carinho, afeto, conversas são muito importantes para a saúde e a temporada com eles fez bem para o meu corpo e alma. Sei que eles são importantes para mim, e, mais do que isso, que sou importante para eles.
Graças a Deus tenho meus amigos, que com palavras, gestos, mensagens me ajudaram imensamente nos dias em que estava lá, de molho, sozinha.
Melhor do que ter um local para me refugiar, é ter um lugar para voltar. Continuo a ter muito orgulho da minha casa e de todo o significado dela para mim.
E sem nenhum tipo de puxasaquismo: às vezes nos estressamos com a empresa em que trabalhamos, com o trabalho em si, de ter que acordar todos os dias para fazer a mesma coisa... mas é muito muito, muito bom poder voltar e saber que posso contar com a empresa em que trabalho, ser recebida com tanto carinho pelos meus colegas e amigos e voltar a ter orgulho de ser mais do que uma trabalhadora, mas uma profissional.
Sabe, cada vez mais eu chego a conclusão de que para ser feliz eu não preciso só de mim, com tanta cara e tanta coragem, que nunca serão suficientes para enfrentar esse vidão dificil que está à nossa frente. É preciso ter coragem para confiar nas pessoas e nas instituições das quais dependemos e que dependem da gente e há momentos em que temos que quebrar essa casquinha da nossa cabeça dura, para finalmente entender esse detalhezinho tão simples da vida.
Segunda vez em menos de um ano em que sou obrigada a me afastar da minha vida para recuperar a saúde e dessa vez tenho muita fé, muita esperança de que seja a última com o tratamento todo a que estou sendo submetida.
Mas sabe, como da outra vez, eu cheguei a conclusão de que Deus sempre nos ajuda e nos traz lições nos piores momentos e que com bom humor tudo fica mais fácil.
Dessa vez eu aprendi que:
"De vez em quando precisamos de uma terapia do tempo das cavernas: causar uma dor muito muito maior para que uma menor, mas prolongada e que atrapalha a vida seja eliminada definitivamente."
Decididamente, não somos uma ilha! Cada vez mais valorizo a minha família, que me ajudou muito agora e sempre! Carinho, afeto, conversas são muito importantes para a saúde e a temporada com eles fez bem para o meu corpo e alma. Sei que eles são importantes para mim, e, mais do que isso, que sou importante para eles.
Graças a Deus tenho meus amigos, que com palavras, gestos, mensagens me ajudaram imensamente nos dias em que estava lá, de molho, sozinha.
Melhor do que ter um local para me refugiar, é ter um lugar para voltar. Continuo a ter muito orgulho da minha casa e de todo o significado dela para mim.
E sem nenhum tipo de puxasaquismo: às vezes nos estressamos com a empresa em que trabalhamos, com o trabalho em si, de ter que acordar todos os dias para fazer a mesma coisa... mas é muito muito, muito bom poder voltar e saber que posso contar com a empresa em que trabalho, ser recebida com tanto carinho pelos meus colegas e amigos e voltar a ter orgulho de ser mais do que uma trabalhadora, mas uma profissional.
Sabe, cada vez mais eu chego a conclusão de que para ser feliz eu não preciso só de mim, com tanta cara e tanta coragem, que nunca serão suficientes para enfrentar esse vidão dificil que está à nossa frente. É preciso ter coragem para confiar nas pessoas e nas instituições das quais dependemos e que dependem da gente e há momentos em que temos que quebrar essa casquinha da nossa cabeça dura, para finalmente entender esse detalhezinho tão simples da vida.
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