quinta-feira, 15 de março de 2012

Cheia de história
















Há pouco estava conversando com um amigo e falando sobre duas coisas que carrego na minha identidade e na minha alma: o nome e as várias histórias sobre tudo, desde o nome.

Desde pequena sempre me questionaram sobre o meu nome, seja com graça, curiosidade ou puro sarro. Já houve épocas que eu quis me chamar Fernanda, Daniela ou Andrea, nomes mais comuns e que não dava margem a ser alvo de bulling.

Mas depois de passar pela infância, passei a gostar do meu nome, por ele ser diferente, simples de falar e forte: BETHÂNIA! Quem não se assustaria ao ser chamada de Bethânia e não de Be, Beta, Betinha, simplesmente.

Eu só fui descobrir a verdadeira origem do meu nome depois de grande, e sorte a minha quando eu já falava, ou tinha uma boa noção de inglês. Eu pesquisei o significado (a cidade em que Jesus fez o milagre de Lázaro), li sobre o assunto, mas não sei como um dia minha mãe me contou que era pra eu me chamar Aline, mas como sua idéia foi roubada, acabou lembrando de uma música: Better better beta beta Bethânia / please send me a letter...

É uma musica de um disco bem importante pra MPB, de quando o Caetano estava no exílio, o mesmo em que ele toca London London.

Pra quem quiser ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=SvsAOZv-QYY

Eu bem queria saber tocar ou compor, talvez pra fazer jus ao nome. Dá aquela invejinha branca...

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